sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um chapéu de Panamá: para sempre

 Uma das coisas mais bacanas do verão é a oportunidade de tirar do armário o seu chapéu de Panamá. O chapéu de Panamá nunca sai de moda. Ele tem as suas variantes de modelos e preços. Tudo vai depender da qualidade da palha, do talento do tecelão e do tempo empregado para a sua confecção.  Podemos imaginar que os chapéus de Panamá vieram do Panamá mas, por incrível que pareça, o Panamá vem exclusivamente do Equador. O chapéu de Panamá é um objeto artesanal, produzido através de um ritual ancestral das tribos equatorianas, que continua o mesmo depois de sua origem em 1630. É a palha mais bonita do mundo, a mais nobre, a mais leve e também a mais resistente. Por trás de cada Panamá tem uma história, de um homem ou de uma mulher que a teceu, mas sobretudo, um “savoir-faire” exclusivo dos equatorianos. Cada Panamá é único!

Ele já era um símbolo de elegância desde o século 19 na época de Napoleão III. Dizem até que seu tio, Napoleão Bonaparte, já tinha o seu durante o exílio em Santa Helena.  Ele também se tornou marca registrada do nosso aviador mais elegante, Santos Dumont – que nasceu no Brasil e passou a maior parte de sua vida na França. Mas foi em 1881 durante a construção e a escavação do Canal do Panamá que o Presidente americano, Roosevelt, visitando o canteiro de obras, colocou um chapéu na cabeça e não tirou mais, foi o suficiente para torná-lo popular. Algumas décadas depois, na época de ouro de Hollywood, o Panamá reinava nas cabeças dos homens mais admirados do cinema como Orson Welles, Humprey Bogart e Gary Cooper.

Até hoje o chapéu de panamá não perdeu seu charme, continua um hit! Em Paris você encontra no Le Bon Marche e em algumas chapelarias como Authentic Panama, La Cerise sur le Chapeau e La Chapellerie Julias.









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