O relançamento da pulseira “Clou” Prego da
Cartier faz parte do revival dos anos 70 que algumas marcas usando como
tendência. Parte integrante da história da marca a linha “clou” foi criada pelo designer da Cartier entre
1969 e 1974, Aldo Cipullo, em Nova York. Um verdadeiro patrimônio da casa que
marcou uma época. Ele amava trabalhar com essas quinquilharias, como parafusos,
porcas e etc...e acreditava que elas poderiam dar um ar de modernidade e um
algo mais a jóia. Já inspirado por Santos Dumont e suas criações
na Cartier, Aldo se tornou célebre por criar dois modelos “Cult” da Cartier.
Batizada de “Love”, a sua primeira criação em
1969, a pulseira que acorrenta o pulso da pessoa amada através de uma chave de
fenda e parafusos. Ela se torna imediatamente o símbolo de amor eterno. A
pureza do traço, a força da mensagem e o aspecto unissex da jóia, transformam a Love num sucesso imediato. Além de revolucionar os códigos
da época e trazer uma modernidade para a marca. Na mesma linha, em 1971,
Cipullo cria a linha “Clou” ou “Nail”, Prego em português. Um prego gigante em
ouro amarelo ou rosado transformado em pulseira, anéis, brincos e broches. Tudo dentro
do mesmo tema da “quinquilharia”. Segundo esse italiano que queria ser ator,
era preciso uma mudança radical na joalheria. Ela precisaria ser mais leve e
mais divertida.
O super sucesso da Love fez com que a linha
Clou fosse parada de fabricar no início dos anos 80. Só agora em 2012, a
Cartier relança a linha “Clou” e continua fiel aos seus traços fortes e à toda sua originalidade nos 3 ouros, com ou sem
diamantes. Love e Clou fazem parte dos arquivos históricos da Cartier, elas já são
inspiradas em modelos da marca desde o início do século passado, como o relógio
Santos em 1904. Em 1913 foi produzido o primeiro broche Clou em platina e
diamantes com uma cabeça quadrada de uma pureza perfeita. Nos anos 1930 foram
fabricadas as primeiras pulseiras de “algemas” aparafusadas. Revival total!
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