O
verão é a época de aspargos. Mas existem alguns aspargos especiais, são os
aspargos de Landes. Grandes, suculentos, eles são um patrimônio natural – e o
orgulho – da região de Landes de Gascogne. A vasta planície arenosa da Landes
de Gascogne, cobre 1,4 milhões de hectares. Desde o início do século, essa
região tornou-se o berço da cultura do aspargo das areias de Landes. Um solo
ideal: arenoso, permeável e profundo e o clima oceânico faz com que os espargos
de Landes tenham tamanho, coloração, consistência e sabor único. Os aspargos
dessa região são bem branquinhos, com caules retos, enormes, suculentos e bem
macios. São tão frescos que existe uma norma que define que os aspargos têm que
ser condicionados no máximo até 4 horas depois de colhidos. Escolhi o
restaurante Chez René (mais tradicional, impossível !) para degustar essa
especialidade do verão francês que ainda nem começou no calendário – mas já
começou no clima. São apenas 25 calorias por cada 100 gramas, refrescantes, só
uma mousseline basta para saborear
esse aspargo suculento!
"Branché" é uma palavra versátil e super interessante...como adjetivo significa conectado, na moda, atualizado, antenado, bacana, trendy,enfim... Paris Branchée é um olhar diferente e descolado sobre as pequenas - e as grandes – coisas que fazem dessa cidade especial e apaixonante: suas ruas, sua moda, sua gastronomia, sua vida cultural, seu dia-a-dia e os seus pequenos segredos.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Jeans no Printemps
O
Printemps inaugurou um andar inteiramente dedicado ao jeans e às marcas mais
« tendences » do momento. Ou seja, é um andar super descolado,
moderno onde você vai encontrar tudo o que precisa para começar uma das
estações mais quentes da Europa super “cool”. O andar tem todas as marcas e
modelos de jeans que você pode imaginar. Entre elas: Diesel, Replay, Marc by
Marc Jacobs, Acne, Joe’s Jeans, Seven, Marithé + François Girbaud, Levi’s e
etc. E para celebrar esse lançamento a Diesel montou um
bar com a cara de um apartamento parisiense bem na arquitetura “hausmaniana”.
As vitrines homenageiam o nosso melhor amigo de todas as horas, o jeans. E eu
amei os cachorros de jeans que estão bem na entrada te recepcionando. Um
luxo!!! O nosso melhor amigo!
www.printemps.com
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Um clássico argentino em Paris
« Voilà »
uma excelente surpresa ! Um toque argentino em Paris. Clasico Argentino
surgiu da união de dois argentinos, Enrique Zanoni e Gaston
Stivelmaher, que amam
a cidade luz e trouxeram um pouco de suas delícias para cá:
empanadas y hellados. A fórmula
super simples deu certo. Em cozinha vale mais uma carta curta e bem executada
do que uma lista longa e pouco caprichada. As populares empanadas são as
grandes estrelas do local. 100% artesanais e preparadas com ingredientes
frescos pelo chef Gaston
Stivelmaher, elas tem
uma textura sutil e derretem na boca. Bons acompanhamentos para um encontro de
amigos, um desejo no meio do dia ou uma refeição rápida, elas são diferenciadas
pelo desenho das bordas. Cada sabor tem um desenho diferente, frango, carne,
queijo e cebola, milho, espinafre. Enfim, são 8 receitas com um sabor realmente
especial. Os sorvetes, ou melhor, os hellados são também um caso à parte. Que
delícia! É claro que o sabor dulce de leche não podia faltar e nem os famosos
alfarores. Estrelas das lojas de Buenos Aires aos poucos conquistam espaço em
Paris. Enrique
Zanoni o outro sócio escolheu suas lojas em
lugares super descolados e colocou uma carrocinha dentro da La Grande Epicerie,
no Bon Marché.
Clasico
Argentino.
217,
rue du Fbg Saint-Antoine 75011. tel. 01 5606 95 14.
56, rue de Saintonge 75003 Paris. tel. 01 44 6100 56.
clasico-argentino.com
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Juste um Clou da Cartier: revival
O relançamento da pulseira “Clou” Prego da
Cartier faz parte do revival dos anos 70 que algumas marcas usando como
tendência. Parte integrante da história da marca a linha “clou” foi criada pelo designer da Cartier entre
1969 e 1974, Aldo Cipullo, em Nova York. Um verdadeiro patrimônio da casa que
marcou uma época. Ele amava trabalhar com essas quinquilharias, como parafusos,
porcas e etc...e acreditava que elas poderiam dar um ar de modernidade e um
algo mais a jóia. Já inspirado por Santos Dumont e suas criações
na Cartier, Aldo se tornou célebre por criar dois modelos “Cult” da Cartier.
Batizada de “Love”, a sua primeira criação em
1969, a pulseira que acorrenta o pulso da pessoa amada através de uma chave de
fenda e parafusos. Ela se torna imediatamente o símbolo de amor eterno. A
pureza do traço, a força da mensagem e o aspecto unissex da jóia, transformam a Love num sucesso imediato. Além de revolucionar os códigos
da época e trazer uma modernidade para a marca. Na mesma linha, em 1971,
Cipullo cria a linha “Clou” ou “Nail”, Prego em português. Um prego gigante em
ouro amarelo ou rosado transformado em pulseira, anéis, brincos e broches. Tudo dentro
do mesmo tema da “quinquilharia”. Segundo esse italiano que queria ser ator,
era preciso uma mudança radical na joalheria. Ela precisaria ser mais leve e
mais divertida.
O super sucesso da Love fez com que a linha
Clou fosse parada de fabricar no início dos anos 80. Só agora em 2012, a
Cartier relança a linha “Clou” e continua fiel aos seus traços fortes e à toda sua originalidade nos 3 ouros, com ou sem
diamantes. Love e Clou fazem parte dos arquivos históricos da Cartier, elas já são
inspiradas em modelos da marca desde o início do século passado, como o relógio
Santos em 1904. Em 1913 foi produzido o primeiro broche Clou em platina e
diamantes com uma cabeça quadrada de uma pureza perfeita. Nos anos 1930 foram
fabricadas as primeiras pulseiras de “algemas” aparafusadas. Revival total!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Cannes e Diane Kruger
O Festival de Cannes 2012 começou dia 16 de maio e vai
até o dia 27 de maio. Não se fala em outra coisa aqui na França. Os franceses
adoram cinema e estão antenados com os próximos lançamentos, os debates, as
conferências e etc. Mas nessa edição do Festival quem atraiu todos os olhares
foi Diane Kruger. A atriz alemã e também jurada em Cannes arrasou dentro e fora
no tapete vermelho. Tudo impecável, cabelo, maquiagem e vestido. Aliás, a
tendência dos cabelos era o puro glamour de Hollywood da década de 50; cachos,
ondas e rabos laterais.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Moynat: o luxo discreto da bolsa
Até o
ano passado ninguém tinha ouvido falar da marca Moynart. Mas a Maison Moynart
não é nada menos do que uma das marcas de “malletiers” de mais prestígio do
século 19, que Bernard Arnault decidiu relançar em grande estilo para concorrer
com marcas como a Goyard. Criada em 1849 no quartier de l’Opera, a Maison
Moynat rapidamente se transformou em uma referência em matéria de artigos de viagem.
Reconhecida pelo seu “savoir faire” tradicional, a Moynat se tornou célebre
graças às suas criações destinadas ao mundo do automobilismo e transportes em
geral.
A
Moynart foi a primeira marca a propor uma enorme variedade de artigos de couro
sob medida. Ela era conhecida por inovar no material e na fabricação de suas
malas e baús. Eles eram mais leves, maleáveis e, principalmente, impermeáveis.
Isso provocou uma pequena revolução no mundo dos transportes de objetos já que
a Moynart permitia que as viagens fossem mais seguras tanto de carro, como de
trem ou navio. As malas podiam ser feitas sob medida para ter a cor da
carroceria do carro e encaixar mais facilmente conforme a marca e modelo do
veículo; podiam ter também a medida exata do compartimento do trem e eram mais
leves porque as leis para o excesso de peso começavam a ser estabelecidas. Eram
malas armários com detalhes incríveis, malas especiais para transportar os
casacos de pele, detalhes, segredos, materiais e até cestas de “pic nic”. Isso tudo
sem contar as suas participações remarcáveis nas Exposições Universais.
Caída
em desuso, a Maison fechou sua última loja em 1976. Um século e meio mais tarde a
marca foi comprada por Bernard Arnault e a direção artística ficou a cargo do
indiano Ramesh Nair, que já trabalhou na Hermès, Christian Lacroix, Martin
Margiela e Jean Paul Gaultier. De Moynat, Ramesh conservou o DNA super chique
mas trouxe de volta as curvas originais adaptadas à 2012. Suas bolsas são de
uma elegância discreta – rara hoje em dia. Basta contar as peças que são
colocadas à mão em cada bolsa para nos darmos conta do tamanho dessa “aventura”
que na realidade é uma história de amor trazida à tona por Arnault. A nova loja
foi inaugurada no 348,
rue Saint-Honoré. Puro luxo ! Assim como os preços que começam a partir de
1000 euros.
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