sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sandálias Stella Luna


Stella Luna, uma nova marca de sapatos chama a atenção no boulevard Saint Germain. Chama a atenção porque ainda não ouvimos muito falar na marca, mas podemos peceber o investimento de publicidade nas melhores revistas e por todos os cantos da cidade.

Mas de onde vem essa nova marca? Stella Luna apesar de não parecer, é chinesa. Mas não é uma marca qualquer. É uma marca chinesa de luxo (não estamos acostumadas a ouvir isso…). Por trás da Stella Luna que pertence ao Stella Group está Stéphen Chi, presidente e diretor criativo dos sapatos de luxo que acaba de abrir a sua primeira loja na Europa - em pleno coração da rive gauche de Paris - 181, boulevard Saint Germain.

Stéphen Chi nasceu na Ásia mas foi educado nos Estados Unidos e lá conheceu bastante o mundo da moda, apesar de ser formado engenheiro mecânico tem uma vasta experiência na produção de calçados. Seu golpe de mestre, para brindar o seu ‘début à Paris’ foi a assinatura de uma coleção cápsula para o desfile outono-inverno 2013/2014 de Anthony Vaccarello, uma das estrelas ascendentes da nova geração estilistas europeus. A sua colaboração fez o maior sucesso e foi super bem recebida pela imprensa. Resultado: será distribuída na sua loja mas como também na célebre multimarcas e lançadora de tendências, Colette. Isso significa que ele ja virou queridinho …. Principalmente porque a ‘incrível’ Gisele Bundchen arrasou no Met Gala 2013. Podemos dizer que Stella Luna pour Anthony Vaccarelo vai virar um ‘must have’.

Stella Luna. 181, boulevard Saint Germain 75006 Paris






sábado, 25 de maio de 2013

O Real Château de Blois


Em pensar que um dos castelos mais famosos do Vale do Loire quase foi demolido…… O Castelo de Blois, um castelo medieval tornou-se por várias épocas residência real e a capital política do reino. Este palácio, além de residência de muitos Reis da França, também foi o local onde o Arcebispo de Reims abençoou Joana d'Arc, em 1429, antes de partir com o seu batalhão para combater os ingleses em Orleans.

Depois da Revolução Francesa o imenso palácio foi abandonado por mais de cento e trinta anos. Os revolucionários decidiram destruir qualquer símbolo da velha nobreza, enquanto se enriqueciam a eles próprios, saqueando o palácio e roubando várias estátuas, emblemas reais e brasões. Num estado de total abandono, foi decidido que seria demolido. Esta decisão foi adiada para que servisse de aquartelamento militar.

Sorte a nossa que depois de uma grande recuperação podemos ter uma pequena idéia de como se vivia naquela época e imaginar que também estivemos em um lugar que conta tanta história.

Construído no centro da cidade de Blois, o palácio é composto por vários edifícios construídos entre o século XIII e o século XVII, ao redor do pátio principal. O seu ponto alto é a sua mais famosa peça de arquitetura, uma magnifica escadaria em espiral. Podemos visitar também a sala onde os reis recebiam para audiências, os aposentos reais decorados com muitas cores, tecidos e símbolos. E uma das alas ainda foi transformada num pequeno museu de belas artes.

Lá de cima do castelo temos uma vista bucólica e impressionante. Podemos observar toda a cidade medieval de Blois nas margens do Loire. Os telhados, as ruas estreitas que nos fazem viajar no tempo.  O Castelo de Blois fica a  menos de 200km do sudoeste de Paris. Se for de carro ainda será contemplado com uma paisagem do campo  ainda mais inacreditável e colorida.































sábado, 18 de maio de 2013

Da Rosa_rive droite


A Épicerie Da Rosa acaba de abrir uma filial na rive droite, maior e mais “branché “. A concorrida épicerie da rive gauche, mais exatamente na rue de Seine no 6ème agora também na rue Mont Thabor , entre a rivoli e a rue Saint Honore. As delícias e o bom atendimento continuam os mesmos mas agora do outro lado do Sena. José da Rosa chega na rive droite com as suas massas, risotos, saladas, sanduíches e a delicatessen com a melhor seleção de frios, patês, tipos de caviar, salmons fumês e vinhos. A grande atração é a nova ‘cave de jambons” onde os presuntos ficam curtindo entre as paredes de vidro.



Podemos nos deleitar com queijos que não encontramos em qualquer lugar como o Manchego reserva, o Membrillo ou o Parmesão Reggiano D.O.P « Vache rouge ». Tudo isso regado com o divino Rioja Segares Crianza d’Espagne ou um soberbo Douro Rufo de Portugal. As bruschetas de tomate são lindas e apetitosas, as saladas são frescas e saborosas. Mas é importante deixar um espaço para a sobremesa especial: o pastel de nata igual ao de Lisboa. Outra opção é o café gourmand com um pouquinho de cada delícia.

Detalhe que faz toda a diferença por aqui:  está aberto todos os dias, non-stop 11h à 23h30.

Épicerie Da Rosa. 19 bis, rue du Mont-Thabor 75001. Tel.: 01 77 37 37 87










domingo, 12 de maio de 2013

Café de Flore: petit déjeuner


Um dos cafés mais famosos de Paris, o Café de Flore, é visita obrigatória para quem passa em Saint Germain. Seja para um café no terraço onde observamos o vai e vem no boulevard Saint-Germain ou lá dentro nos bancos vermelhos. Ah, se esse lugar falasse… iria contar histórias extraordinárias. Fundado em 1887 foi o cenário para intelectuais, poetas, artistas. Foi ali que muitos movimentos, como o surrealismo, ganharam forma nos encontros de Philippe Soupault, André Breton, Aragon e Apollinaire. Foi no Flore onde Sartre iniciou suas bases para o existencialismo.

Nos anos 30, vieram muitos escritores, pintores, cineastas e toda a nata efervescente da época que passavam horas de seus dias no Flore. Abert Camus, Picasso e outros nomes usufruíam a atmosfera inspiradora e singular que o café possui. Durante a ocupação nazista da Segunda Guerra Mundial o Café de Flore era um dos poucos lugares que não eram ocupados pelos alemães dando uma sensação de liberdade aos frequentadores.

Dos anos 60 em diante, foi o local escolhido também por outras artes, como a moda e o cinema: Yves Saint Laurent, Pierre Bergé, Rochas, Givenchy, Lagerfeld, Paco Rabanne, Guy Laroche, Brigitte Bardot, Alain Delon, Jane Fonda, Roman Polanski, Godard, Truffaut e muitos outros sempre estavam por ali.

Hoje a frequencia não é mais tão ilustre assim. Os turistas invadem Paris e todos querem ter um pouco dessa sensação de pertencer a ‘história’ de Paris. Uma boa opção para fugir de tanta gente e curtir um pouco a atmosfera é um café da manhã no fim de semana. Resultado: muitos franceses e o “allure” parisiense. Vi até um cachorro nos famosos bancos vermelhos! Adorei!

Café de Flore. 172 Boulevard Saint-Germain  75006 Paris tel. 01 45 48 55 26

www.cafedeflore.fr